Eu me tranco em caramujos. O meu perfume deseja vôo, mas meus olhos buscam a escuridão. Quero ficar na água, banhar meu corpo, lavar pedaços não tão bem sadios. Eu faço tudo enquanto você dorme. No seu sono, você viaja conhece lugares mulheres. Eu lavo minha casa. Eu esqueço do fim. Estou aprendendo a costurar, e assim que eu conseguir manejar um pouco melhor a agulha, vou bordar outros significados pelos vãos da minha casa. Ela vai ser minha, vai ter mais espaço e você existirá apenas distante daqui.
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