sábado, 11 de outubro de 2008

Alguém chamado Cacá passou por aqui

Próspero, um trabalho sobre os dias do meu naufrágio. Perdida, boiando sobre o meu corpo sem significado.
Qual o significado das coisas? Eu escrevo minha história? Onde ela começa e pra onde ela vai? Minha cabeça-corpo anda meio voando, o mundo resolveu se manifestar essa semana. Resultado, uma Rimenna confusa. Rimennas perdidas, vendo teatro e pensando na vida. Continuo a pensar em ser grande, em virar adulta, ter minha casa, meu cachorro e meu marido. E a arte, aonde ela fica? Pareço esquecer da minha autoridade sobre mim mesma. Existe em mim uma capacidade de escolher o real e o hoje. Qual a escolha? Talvez, eu não preciso ter tantas dúvidas sobre o caminho. Existe um recomeço toda vez que se diz sim. Eu começo aqui alguma história. Eu começo a ver a sentir a ouvir a lógica da arte.

Um comentário:

Natalia Najjar disse...

Parece que todas as respostas você já tem. Mas quem não tem? Ninguém. Pensar muito faz fumaça, faz fogo. Você quer se queimar? Ou quer brincar com ele? Depende da forma que você pensa e age sobre as coisas. Cachorro e familia também é arte.